sábado, 29 de março de 2014
Operário da Arena Corinthians sofre queda de quinze metros
Rapaz trabalhava na montagem das arquibancadas provisórias do estádio.
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| Polícia já cerca o local onde operário caiu. Taba Benedicto/FuturaPress |
Um novo acidente foi registrado na manhã deste sábado na
Arena Corinthians. Um operário, que prestava serviço para
a WDS Engenharia, contratada pela empresa Fast, trabalhava na
montagem das arquibancadas provisórias do Itaquerão quando caiu
de uma altura de 15 metros, segundo informou o Corpo de Bombeiros,
acionado pelos próprios responsáveis da construção para fazer o
socorro da vítima. O funcionário, que ainda não teve seu nome
identificado, foi levado para um hospital da região.
A informação inicial é que o rapaz recebeu os primeiros
socorros dos próprios funcionários da Odebretch, a construtora que
assina a obra da Arena Corinthians, do Corinthians. Ele ainda estava
com vida, mas em estado grave, conforme relatos preliminares. Ainda
segundo os bombeiros, a vítima foi socorrida pela ambulância particular
que fica no estádio.
Apesar do incidente grave e de proporções dramáticas, as obras na
Arena Corinthians não foram paralisadas neste sábado. Os
trabalhadores continuam seus afazeres para deixar tudo pronto para a
abertura do estádio. Como houve troca de turno, quase ninguém que entrou
para o serviço após o almoço viu o que ocorreu.
A Fast Engenharia é a empresa contratada pela Ambev para a
montagem das arquibancadas móveis do estádio. O funcionário que
sofreu o acidente teria contrato justamente para a montagem do
serviço, essencial para que a arena recebesse jogos da Copa do
Mundo 2014. Nesta semana, membros da Fifa estiveram em São Paulo para
discutir os problemas do Itaquerão. Há uma pendência financeira sobre as
obras ao redor do local e de comunicação.
O acidente é o segundo registrado na Arena do Corinthians, que será
palco da abertura da Copa do Mundo. Em novembro de 2013, dois
operários morreram após o desabamento de um guindaste, durante a
instalação de parte da cobertura do estádio.
Fonte: Estadão
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